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< NEGATIVE SUN >


Bitter Juice
Electrosphere
Strange Feelings
Orange And Blue
Negative Sun
Of My Jaguar Dreams
Abstract Painting
Loveage Moondream
Trip Is Love
If You Kill The Man
Release date: August 25, 2016
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Fernando Augusto Lopes, Brasil
https://www.botequimdeideias.com.br/flogase/firefriend-negative-sun/


Nós vivemos a época mais louca da história”, diz Yury Hermuche, guitarra e vocal dos paulistanos da FireFriend. “O mundo está em guerra, à beira de um abismo. Se fôssemos um pouco mais atentos, seria evidente. Mas a maioria das pessoas não percebe, estamos ocupados demais com coisas sem a menor importância. Há algo que nos cega. O disco é sobre isso”.

O disco a que ele se refere é “Negative Sun”, sucessor do espetacular “Witch Tales”, de 2013 (leia aqui) e do pouco ouvido “Death’n’sound”, também de 2013 (vá aqui). A peça foi lançada em 25 de agosto de 2016, de maneira independente.

O mundo anda “muito mais intenso e perigoso do que jamais foi antes. Nós industrializamos a violência em todos os níveis e lidar com isso em 2016 não é nada fácil. Se você andar pelo centro de São Paulo ou de qualquer outra grande cidade vai dar de cara com isso. Mas todos nós vivemos isso em diferentes graus e colocamos em nossos trabalhos de forma diferente. Este disco foi a forma que encontramos pra fazer o nosso relato. O rock é perfeito pra isso. Daí, que o título é uma provocação. Como pode o sol ser negativo? Em nossa cultura, ele é símbolo de tudo o que há de mais positivo. Mas há algo errado no ar. Há algo de errado na política, na ordem, na polícia, na economia, na comida, na mídia, na saúde, na nossa vida”, explica Yury.

“Negative Sun” se propõe a explorar tal realidade atroz, e parte de uma maneira mais crua – com a saída de Juliana R (teclas), o FireFriend volta a ser um trio.

“Nós começamos como um trio dez anos atrás e agora estamos assim novamente. No meio do caminho, encontramos várias pessoas que nos ajudaram a chegar a novos lugares e depois seguiram seus rumos. É sempre assim”, diz. As músicas em “Negative Sun” acabaram mais cadenciadas, embora mais sujas e viajantes.

“Isso veio naturalmente à medida em que nos aventuramos mais pelas composições. Trabalhamos nelas por muito tempo. Viajamos por aí, tocamos o material em lugares novos, fomos procurando a intensidade adequada, acho. A Julia (Grassetti, baixo, teclado e vocal) e o Caca (Amaral, bateria) encontraram um ponto perfeito onde essas músicas podem acontecer. No final, você precisar fazer mais com menos e isso é bem excitante”.

“Negative Sun” tem dez canções. Quatro delas saíram em 2015, no EP “Strange Feelings” (“Strange Feelings”, “Loveage Moondream”, “Of My Jaguar Dreams” e “Electrosphere”). Todas as faixas foram compostas, produzidas, executadas e mixadas pela banda. A masterização é de Alan Pinho.

O trabalho era pra ter saído ano passado, mas por uma série de problemas e outros compromissos, ficou pra 2016 e sobrou pra 2015 o EP. No final, é um disco mais cadenciado, mais viajante, com protagonismos pros brinquedinhos que distorcem guitarra, vozes e baixo. Não tem porrada, nem guitarras acelerando. É uma fritação garageira. Yury explica: “nós procuramos um som mais rock’n’roll do que o que fizemos no ‘Witch Tales’, algo com mais vida e menos produção, como alguns dos discos que amamos. Aqui tem muito Black Sabbath, muito Coltrane, muito Velvet Underground. E também é legal variar a produção, o ‘Witch Tales’ já foi feito, ok, vamos olhar em outra direção agora. Isso é ótimo numa banda de rock, você pode se aventurar por aí”.

O disco foi gravado no novo estúdio da banda, no bairro da Aclimação, em São Paulo, o Garagem – que não tem esse nome por acaso. “Tem essa experiência de gravar na garagem, que é sensacional. Nós não tínhamos feito isso ainda. Nós produzimos, arranjamos, gravamos e mixamos com microfones baratos, com equipamento barato, no estúdio que nós montamos, então tínhamos bastante tempo. Numa situação assim você não olha pro relógio e vê suas últimas moedas evaporando”.

Foi com tempo e vontade de experimentar dentro do seu próprio universo que a FireFriend construiu seu negativo-positivo de um mundo explosivo. Uma época que está nas letras escritas pelo próprio Yury. Ele não se considera, porém, um pessimista, mas um “realista”: “o mundo é punk, chega de colocar açúcar em tudo, só há otimismo possível na medida em que você olhar pro que há de mais sujo; do contrário, é só espuma. Acho que nossa geração tem uma energia incrível, e podemos fazer muita coisa com ela. Energia e ferramentas incríveis. Todos nós que vamos aos shows, que estamos na rua, sabemos que há uma tensão muito interessante por aí, um tesão pelas coisas, uma vontade de fazer. Mas existem muitas amarras. Quando você faz um disco, quando você escreve um livro ou lança um site, você pode contribuir pra ampliar o espaço pra fazer essa energia girar. Ou pode fazer mais do mesmo e destruir qualquer saída. Esta é a diferença entre o underground e o comercial, entre o otimismo pé-no-chão e a empolgação passageira com uma ilusão do novo.























































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